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Olhar Olímpico

Cerimônia de Abertura do Parapan tem mensagem pela Amazônia

Demétrio Vecchioli

24/08/2019 11h13

Leomon Moreno carrega a bandeira brasileira (Alê Cabral/CPB)

As queimadas que atingem a maior floresta tropical do mundo não passaram desapercebidas na Cerimônia de Abertura dos Jogos Parapan-Americanos, que aconteceu ontem (23) à noite em Lima, no Peru. Coube ao vocalista da banda Bareto, principal atração do evento no Estádio Nacional, fazer um apelo em prol da Amazônia.

"Quero que unamos nossas vozes e nosso corações para cantar conosco nesse coro. Que nos escutem em todo mundo e principalmente na nossa selva, nossa Amazônia, que está passando por um momento difícil. Para ela mandamos nossa energia. Vamos mandar para a Amazônia toda nossa energia", disse o novo vocalista da banca, Javier Arias, em um dos raros momentos de interação com o público.

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A cerimônia contou com um representante do governo Jair Bolsonaro (PSL), o general Décio Brasil, que comanda a Secretaria Especial do Esporte, e que viajou a Lima especialmente para esse evento. Enquanto na ativa, o general hoje reformado chegou a ser observador militar no Conflito Equador-Peru em 1995.

Com a maior missão da história do evento, a delegação brasileira desfilou com 513 pessoas, entre as quais 337 desportistas, segundo o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). Leomon Moreno, considerado o melhor jogador de goalball do mundo, foi o porta-bandeiras do Brasil. 

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.