Basquete muda formato na Olimpíada e terá menos jogos
Demétrio Vecchioli
17/04/2019 04h00
Klay Thompson na Rio-2016 (Harry How/Getty Images)
A Federação Internacional de Basquete (Fiba) ouviu a reclamação dos jogadores e reduziu o número de partidas nos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, a competição de basquete terá, em sua primeira fase, três grupos de quatro equipes cada, e não mais dois grupos de seis. Com isso, cada equipe precisará fazer seis partidas para chegar à medalha – antes eram oito.
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A medida foi anunciada nesta terça-feira (16), quando o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio anunciou o programa horário do evento. As competições de basquete de quadra vão consumir 15 dias, começando no dia 26 de julho, um domingo, para terminarem apenas em 9 de agosto, também um domingo.
Pelo novo formato, que vale tanto para o masculino quanto para o feminino, os 12 times serão divididos em três grupos. Cada equipe fará três partidas e avançarão às oitavas de final os dois primeiros colocados de cada chave, mas os dois melhores terceiros colocados.
Nas quartas de final, os vencedores dos grupos e o melhor segundo colocado serão cabeças de chave. Os confrontos serão determinados por sorteio, com um time não podendo reencontrar um rival da primeira fase.
Para estar em Tóquio, a seleção brasileira masculina precisa ser um dos dois melhores times das Américas no Mundial da China, este ano, entre o fim de agosto e o começo de setembro. Se a vaga não vier, aí será necessário jogar um dos Pré-Olímpicos do ano que vem. Serão quatro torneios, cada um valendo uma vaga, apenas.
Já no feminino o Brasil disputa a Copa América desse ano, de onde saem oito times das Américas para um qualificatório das Américas. Dele, quatro equipes avançam para quatro Pré-Olímpicos Mundiais, que distribuirão de três a duas vagas cada. Como os Estados Unidos já estão garantidos em Tóquio, na prática o Brasil precisa fazer o dever de casa regionalmente para aí brigar por vaga nos pré-olímpicos.
Sobre o autor
Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.
Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.
Sobre o blog
Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.