CBB negocia com banco BRB e sonha com CT em Brasília
A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) assinou nesta segunda-feira (22) um protocolo de intenções com o Banco de Brasília, conhecido pela sigla BRB, para que o banco ligado ao governo do Distrito Federal patrocine a entidade. Ainda não há perspectiva, porém, para que esse protocolo se torne de fato um contrato.
"O objetivo da assinatura deste Protocolo de Intenções é dar continuidade aos trabalhos que visam definir o escopo das ações em conjunto que serão feitas pela CBB, pelo Banco de Brasília (BRB) e pelo Governo do Distrito Federal para criar a Cidade do Basquete, em Brasília", disse o secretário-geral da CBB, Carlos Fontenelle.
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Presidente da confederação, Guy Peixoto não compareceu ao evento do qual também participaram o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o governador Ibaneis Rocha (MDB), além de secretários distritais.
Quase dois anos e meio depois de assumir a presidência da confederação, Guy ainda não conseguiu um patrocinador máster para a CBB. A confederação chegou a assinar um protocolo de intenções com a Caixa Econômica Federal, mas o acordo não foi para frente. Outros bancos também foram procurados, como o Bradesco, sem sucesso. Agora, as conversas com o BRB vêm de meses, ainda sem final feliz.
A confederação deve ao antigo Ministério do Esporte por prestação de contas rejeitada de convênio da gestão Carlos Nunes. Essa dívida coloca o CBB no Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (CEPIM).
No evento desta segunda-feira, o BRB assinou contratos de patrocínio com o Flamengo e com o Universo/Brasília, equipes do NBB. Na falta de acerto para um contrato com a CBB, o banco e a confederação assinaram um "protocolo de intenções".
A ideia é criar a "Cidade do Basquete" em Brasília. "O projeto será mais amplo do que simplesmente um patrocínio, dando condições para a criação do nosso próprio Centro de Treinamento. Esta união de forças vai ajudar na preparação dos selecionados nacionais de base e também auxiliará no desenvolvimento dos campeonatos de base, tanto de clubes, de uma forma mais ampla, como de seleções estaduais", complementou Fontenelle.
O governo do Distrito Federal pretende que tanto o Flamengo quanto a seleção brasileira realizem jogos como mandante no Distrito Federal. A expectativa é de que 30% dos jogos do clube e da seleção sejam em Brasília. Hoje, as seleções brasileiras não têm onde treinar. A CBB diz ter um "centro de treinamento" em Campinas, na Arena Concórdia, mas o local não conta com alojamento e, por isso, as seleções raramente treinam lá.
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