Após F1 dar exclusividade ao Rio, SP vê jogo aberto e mantém otimismo
O governo de São Paulo tenta transparecer otimismo mesmo depois de o Rio de Janeiro dar um passo importante na disputa para ter o GP Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021. Conforme revelou o UOL Esporte mais cedo neste sábado (13), o Rio terá exclusividade na negociação até o final de novembro, o que deve, pelo acordo, paralisar as negociações entre São Paulo e os donos da F1.
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"O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Turismo, mantém a posição de que a decisão sobre a Fórmula 1 a partir de 2021 ainda não estão tomada. E São Paulo segue com as melhores perspectivas para a renovação do contrato por mais 10 anos", disse o governo estadual, em nota assinada pelo secretário de Turismo, Vinicius Lummertz. O blog também perguntou o governo foi informado do acordo, mas não resposta.
A exclusividade de negociação concedida ao Rio de Janeiro é uma derrota para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e para o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), que até aqui vinham acompanhando o Rio a cada passo dado pelo concorrente.
Depois que o Rio conseguiu uma declaração pública de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Doria e Covas uniram forças e deram o troco apresentando credenciais para a F1 continuar em São Paulo, com apoio de toda a bancada paulista de deputados federais.
No mês passado, quando o CEO da F1, Chase Carey, desmarcou uma reunião com os tucanos para encontrar Bolsonaro e o governador do Rio, Wilson Witzel, em Brasília, os paulistas reagiram com nova demonstração de forças. Encontraram-se com Carey no dia seguinte no Palácio dos Bandeirantes e concederam entrevista coletiva apontando que a corrida estava aberta e empatada. Na ocasião, Doria conseguiu que líderes partidários da Assembleia Legislativa, mesmo do PSOL, do PT e do PSL, o apoiassem formalmente.
O Olhar Olímpico também solicitou comentários por parte da prefeitura de São Paulo, mas não obteve resposta até a publicação desta nota.
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