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Mayssa volta à seleção de handebol após o Pan e planeja casar em 2021

Demétrio Vecchioli

21/06/2019 04h00

Mayssa com a namorada, a holandesa Nikita Ramona

Sem jogar pela seleção brasileira desde o Mundial de 2017, a goleira Mayssa Pessoa vai voltar a defender a equipe verde-amarela, mas não agora. Aos 34 anos, a goleira do Rostov, da Rússia, pediu para não ser convocada para os Jogos Pan-Americanos, torneio que vale vaga olímpica ao campeão. Mas se colocou à disposição para jogar o Mundial que vai acontecer durante o mês de dezembro no Japão.

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"No Pan, é certeza que o Brasil ganha. As equipes são fracas. Eu deixei de ir para a seleção após o Mundial de 2017. Agora eu decidi voltar e o técnico conversou comigo, porque faz muito tempo que não sou chamada. Ele vai convocar depois do Pan para um período de treinos em outubro e depois para o Mundial do Japão e disse que eu serei convocada", contou Mayssa, ao blog.

O Brasil não perde o torneio de handebol feminino dos Jogos Pan-Americanos desde 1999 e tudo indica que a hegemonia será mantida em Lima (Peru). A lista do técnico espanhol Jorge Dueñas tem praticamente todas as principais jogadoras do país, incluindo a multicampeã Duda. As exceções são duas campeãs mundiais que estão fora há bastante tempo: Mayssa e Alexandra.

A ponta Alê, que já foi melhor do mundo, não defende a seleção desde a Olimpíada do Rio. Recentemente, aceitou a convocação de Dueñas e estaria no Pan não fosse uma lesão. Se a vaga para Tóquio de fato vier, ela está disposta a jogar. Mayssa também.

Tanto é que a goleira já está planejando a vida pensando que nas próximas "férias", entre uma temporada e outra do handebol europeu, estará treinando e jogando a Olimpíada. Isso adia, por um ano, o sonho de trocar alianças com a noiva, a holandesa Nikita Ramona.

"Vamos casar em 2021, dia 12 de junho. Já estamos organizando tudo e até assinei contrato com a pessoa que vai preparar tudo. Vai ser em João Pessoa (PB), na praia. Depois, quero abrir algo em João Pessoa, talvez uma academia, para que eu e minha noiva, a gente trabalhe juntas e cresçamos juntas", planeja.

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Mayssa e Nikita estão noivas desde maio, quando a jogadora aproveitou a exposição do Final Four do handebol europeu, ajoelhou na lateral da quadra e fez o pedido. No bolso estava o anel, escolhido na Bélgica, feito em ouro branco e cravejado por diamantes.

O casal se conheceu em 2012 por meio de uma amiga em comum que joga na França. Agora as duas evitam se desgrudar. "A Nikita inclusive está aqui em João Pessoa comigo esses dias. Minha mãe adora ela", conta Mayssa. Uma das primeiras jogadoras olímpicas a assumir ser homossexual, ela não estará na Parada Gay de São Paulo neste domingo (23). "Queria muito, mas tenho que viajar para a Europa na segunda (24)", explicou.

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Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.


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