Futebol é líder em casos de doping no esporte brasileiro
O futebol é a modalidade com mais casos de doping no esporte brasileiro em 2019, ao menos até novembro. Os números constam em apresentação feita pela secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, em evento do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).
De acordo com ela, em 2019 o a área de gestão de resultados da ABCD encontrou 15 resultados analíticos adversos em testes de jogadores de futebol, sendo 12 homens e três mulheres. Como comparação, foram 10 ao longo de todo o ano passado, todos do futebol masculino. Os casos mais recentes são de Daniel Guedes, lateral-direito que estava no Goiás, e o goleiro Omar, do Juventude. Os dois estão suspensos preventivamente.
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Em segundo lugar no ranking vem o ciclismo, que nos últimos anos teve boa parte da elite da modalidade no Brasil suspensa por doping. Em 2019 foram 11 resultados analíticos adversos, em casos que vão de atletas amadores até Daniela Lionço, medalhista do Campeonato Pan-Americano de Ciclismo de Estrada, e Rubens Valeriano, recordista brasileiro em participações olímpicas no mountain bike. Outros casos, como de Clemilda Fernandes, foram identificados pela União Ciclística Internacional (UCI) e não entram nessa conta).
O top3 de modalidades com mais casos de doping é fechada pelo fisiculturismo, que teve nove resultados positivos em 2019 e superou o handebol. No total, já são 57 resultados analíticos adversos em 2019 no Brasil, com 26 suspensões aplicadas e 27 casos em revisão inicial. Em quatro casos houve entendimento de que não houve violação nas regras.
No total, segundo a ABCD, os exames realizados no Brasil já chegam a quase 8 mil em 2019 – o número que aparece na apresentação aos clubes é 7.929. É o quarto aumento seguido desde que a ABCD começou a operar. Foram 2.336 exames em 2016, 5.066 em 2017 e 7.584 em 2018. A ABCD opera com um orçamento de R$ 8,2 milhões.
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