Destaque da natação brasileira feminina em 2019, Jhennifer Conceição, de 22 anos, bateu um dos recordes sul-americanos mais antigos da modalidade nesta sexta-feira (21). Em Roma, na última fase da preparação brasileira para o Mundial de Gwangju (Coreia do Sul), que ela não vai disputar, a nadadora do Pinheiros marcou 1min07s64 nos 100m peito.

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A prova de 100m peito feminino era uma daquelas que o recorde nacional vinha desde 2009, no auge dos trajes tecnológicos – proibidos a partir de 2010. Nessa prova, a antiga melhor marca brasileira era de Tatiane Sakemi, 1min07s67, feita em maio de 2009 – os recordes mais antigos do país são todos do Troféu Maria Lenk daquele ano.

De forma geral, o nado peito era considerado o calcanhar de aquiles da natação feminina brasileira desde a aposentadoria de Sakemi. Jhennifer até conseguiu vaga na Olimpíada do Rio, mas depois disso não conseguiu grande evolução na prova de 100m peito, olímpica.

Nos últimos anos, ela vinha mostrando evolução nos 50m peito, prova que não é olímpica. Com um recorde sul-americano atrás do outro, ela é a quinta do ranking mundial com 30s47. Mas não estará no Mundial da Coreia do Sul porque a CBDA não aceitava índices em provas não-olímpicas.

Com o resultado desta sexta-feira, Jhennifer assumiu o 34º lugar do ranking mundial de 2019. Não é muito, mas é uma clara evolução em uma prova na qual ela foi 66ª no ano passado e 62ª em 2017. Principalmente em momento em que a natação feminina brasileira, hiper dependente de Etiene Medeiros, vai tão mal.