Depredação do Pacaembu vai custar R$ 28 mil ao Santos
Demétrio Vecchioli
30/08/2018 16h19
(REUTERS/Paulo Whitaker)
A Prefeitura de São Paulo e o Santos realizaram nesta quinta-feira (30) uma inspeção conjunta do Pacaembu para avaliar os danos causados pela torcida santista na partida de terça-feira pela Libertadores. E chegaram à conclusão que caberá ao Santos arcar com uma conta de R$ 28 mil para reparar os prejuízos causados no estádio municipal.
Um relatório ao qual o Olhar Olímpico teve acesso lista todos os assentos danificados pela torcida, que protestou contra a eliminação do time e obrigou o árbitro a encerrar a partida contra o Independiente, pelas oitavas de final, ainda aos 36 minutos do segundo tempo. No total, 55 cadeiras precisarão ser trocadas, ao custo unitário de R$ 215, enquanto outras 211 foram considerada como "recuperáveis". Custarão R$ 71, cada, para serem recuperadas.
Chama atenção o fato de grande parte das cadeiras danificadas serem de um mesmo setor (laranja, mais nobre) e de muitas delas serem próximas uma das outras. O que indica que grupos de pessoas sentadas perto uma das outras foram os responsáveis pela ação.
Além das cadeiras, também foram danificados um pedaço do alambrado atrás do banco de reservas, o ferrolho do cadeado do portão que fica em frente à ferradura da arquibancada verde/amarela e duas grades do setor laranja. Esses outros consertos vão custar cerca de R$ 1 mil.
Na quarta-feira, em nota, a Secretaria Municipal de Esportes (SEME), responsável pelo Pacaembu, disse que "lamenta profundamente" o que aconteceu durante o jogo. O Santos foi punido pela escalação irregular de Carlos Sánchez na partida de ida do duelo. Por causa disso, o placar foi alterado para vitória do Independiente por 3 a 0. No jogo de volta, no Pacaembu, o resultado de 0 a 0 eliminou o time brasileiro.
Sobre o autor
Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.
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Sobre o blog
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