Neto de medalhista olímpico é bronze no Mundial da Juventude de Boxe
Demétrio Vecchioli
28/08/2018 11h17
Bolinha, neto de Servílio de Oliveira e promessa para 2020
Bolinha sempre teve como espelho o avô, primeiro boxeador brasileiro a subir ao pódio olímpico. Tal qual Servilio, Luiz também agora tem uma medalha de bronze importante na coleção. A do Mundial da Juventude, disputado em Budapeste, na Hungria. É o primeiro passo para, quem sabe já em Tóquio-2020, aí sim tentar repetir o que o avô conseguiu cinquenta anos atrás.
A primeira parte do plano por pouco não saiu como esperado. Depois uma campanha difícil nas três primeiras rodadas, vencendo um russo, um jordaniano e um representante do Casaquistão, Luiz garantiu sua medalha. Faltava definir a cor. Na semifinal, perdeu por 3 a 2 para o inglês Ivan Price, em decisão polêmica dos juízes. Dois viram vitória do brasileiro nos três rounds. Outros dois, que o inglês foi melhor em dois rounds. O quinto, viu o inglês melhor a luta toda.
A conquista veio na categoria até 52kg, a segunda mais leve do boxe, a mesma que consagrou Servilio como medalhista olímpico. Além de Luiz, o Brasil também já tinha garantida medalha para Rebeca Santos, 17, na categoria até 60kg, a mesma que consagrou Adriana Araújo em Londres-2012. Nesta terça-feira, após a publicação da reportagem, ela foi derrotada na semifinal e terminou com a medalha de bronze. É a primeira conquista o Brasil em Mundiais de base no feminino.
Sobre o autor
Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.
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Sobre o blog
Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.