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A dois anos da Olimpíada, Petrobras retoma patrocínio de atletas

Demétrio Vecchioli

13/06/2018 04h00

Isaquias Queiroz era um dos atletas que integrava o Time Petrobras. Imagem: Matt York/AP

Pouco mais de um ano depois de confirmar que retiraria o patrocínio às confederações apoiadas durante os dois ciclos olímpicos anteriores, a Petrobras prepara para esta quarta-feira o anúncio do seu novo "Time Petrobras". A estatal vai apoiar, até os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, um total de 25 atletas de diferentes modalidades, também paraolímpicas. O investimento previsto é de R$ 9,8 milhões – a empresa não especificou se esse valor contempla também custos de ativação do patrocínio.

Entre os atletas que farão parte do Time Petobras estão a ginasta Flávia Saraiva, o halterofilista Fernando Reis, e a maratonista aquática Ana Marcela. O canoísta Isaquias Queiroz e o nadador paraolímpico Daniel Dias, maiores medalhistas individuais do Brasil na Rio-2016, também vão voltar a serem apoiados pela marca, que diz ter como foco o Pan e o Parapan de Lima, ano que vem, e os Jogos de Tóquio.

O movimento é semelhante ao feito pela Petrobras em julho de 2015, a um ano dos Jogos Olímpicos do Rio, quando anunciou o apoio a 25 atletas, sendo 23 olímpicos e dois paraolímpicos. De todos os atletas anunciados na ocasião, apenas Isaquias, Serginho Escadinha, Mayra Aguiar, Rafael Silva e os paraolímpicos Verônica Hipólito e Daniel Dias subiram ao pódio.

Após 2016, a Petrobras deixou de renovar com seis confederações olímpicas: boxe, esgrima, levantamento de peso, remo, taekwondo e judô. Dessas, apenas o judô tem outros patrocinadores. As demais tinham a Petrobras como patrocinadora única desde 2011, quando teve início o projeto da estatal, e até hoje não sem reergueram.

No ciclo olímpico passado, o investimento da Petrobras no boxe foi de R$ 8,4 milhões, na esgrima de R$ 5,7 milhões, no remo R$ 5,5 milhões, no levantamento de peso R$ 4,4 milhões e no taekwondo R$ 5,2 milhões. Com exceção do remo, todas elas tiveram, no Rio, o melhor resultado da história dos Jogos Olímpicos.

Em 2017, a Petrobras fez revisão do seu programa de patrocínio esportivo, prevendo um investimento de R$ 40 milhões, sendo R$ 10 milhões para esporte de rendimento e R$ 30 milhões para automobilismo. No esporte de rendimento, foi aberto edital para escolha de projetos de corridas de rua e de provas de travessias aquáticas.

 

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Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.


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