CBV vai manter homenagem a Nuzman e aguarda investigações
Demétrio Vecchioli
06/10/2017 18h47
(Bruno Miani/Inovafoto/CBV)
Presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) durante 20 anos, entre 1975 e 1995, Carlos Arthur Nuzman continua presente dentro da sede da entidade, no Rio. É que lá existe um auditório que leva o nome do dirigente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) preso nesta quinta-feira. Apesar das investigações que apontam que ele agiu para comprar votos na eleição que escolheu o Rio como sede da Olimpíada de 2016, a homenagem será mantida.
A homenagem foi feita há cerca de dois anos, quando a CBV mudou-se para a sua atual sede, no Riocentro, na zona Oeste da cidade, local que foi palco dos Jogos Olímpicos do Rio. Ali, um auditório ganhou o nome de Nuzman, como pode ser visto na imagem.
O Olhar Olímpico questionou a CBV sobre a manutenção da homenagem. "A CBV aguardará a apuração e conclusão das investigações para se pronunciar", disse brevemente a entidade, que atualmente é presidida por Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, exatamente o homem que Nuzman deixou como seu sucessor na CBV quando ele partiu para a CBV. Toroca deixou o cargo em 1997 para Ary Graça e voltou em 2014.
Sobre o autor
Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.
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