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Nicholas Santos faz 2º melhor tempo da história e deixa Cielo com bronze

Demétrio Vecchioli

05/05/2017 21h03

Satiro Sodré/SSPress

Medalha de bronze nos 100m livre do Troféu Maria Lenk, na quinta-feira, Cesar Cielo repetiu o resultado nesta sexta-feira, agora nos 50m borboleta. Na prova mais esperada da noite no Parque Aquático Maria Lenk, ele ainda viu o veterano Nicholas Santos, de 37 anos, atleta mais velho do torneio, bater o recorde sul-americano que pertencia a ele.

Nicholas, que havia assumido a liderança do ranking mundial pela manhã, com 22s80, melhorou sua marca para 22s61 e passou com muita folga o antigo recorde de Cesar Cielo, que era 22s76 e vinha desde 2012. O resultado também é o segundo melhor de todos os tempos na prova, o melhor sem os trajes tecnológicos. Cesar Cielo completou a prova em 23s22, atrás também de Henrique Martins, que fez 23s06.

Cielo ainda não sabe se irá ao Mundial porque a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) só criou inicialmente oito vagas, determinadas a partir do índice técnico, e somente para provas olímpicas. No próximo dia 11, a entidade vai fazer as contas para ver quantos atletas extras poderá levar. Aí, levará em consideração os resultados das provas não olímpicas e os revezamentos. Com o resultado de Nicholas e um potencial ouro em Budapeste, dificilmente ele não será convocado.

Já Cielo, por ter sido apenas o terceiro colocado nos 50m borboleta, não tem chances de ser convocado para a prova. Por outro lado, o astro tem o quarto melhor tempo dos 100m livre e deverá ser convocado se o revezamento 4x100m, outro potencial medalhista no Mundial, de fato for a Budapeste.

No sábado, Cielo nada os 50m livre na tentativa de fazer um dos oito melhores índices técnicos. Para isso, precisa de no mínimo 21s64, equivalente à quarta melhor marca do mundo. Nesta sexta, em entrevista ao SporTV, ele disse que tem como meta nadar abaixo de 22s.

OUTRAS PROVAS – A etapa começou com Joanna Maranhão ganhando mais uma prova, desta vez a sua favorita, os 400m medley. Apesar de passar boa parte da prova nadando abaixo do seu recorde brasileiro, ela não melhorou a marca. Venceu com 4min38s63, a 56s do recorde. Com o resultado, entrou no 12.º lugar do ranking mundial.

Na versão masculina dos 400m medley, Brandon Almeida saiu da piscina decepcionado, apesar da vitória. É que ele não melhorou o resultado que havia feito no Open e, assim, está na linha de corte do Mundial, com 900 pontos, empatado com Guilherme Guido, dos 100m costas. A marca de 4min13s06 o deixa em oitavo no ranking mundial.

Nos 200m livre, também ficou um gostinho de quero mais para Manuella Lyrio, que ficou a 0s06 de bater o próprio recorde sul-americano. Com 1min57s34, ela alcançou 892 pontos de índice técnico, contra 897 de Joanna Maranhão. As duas são, por enquanto, as primeiras da fila de convocação entre as atletas de provas olímpicas. No ranking mundial, Manu é a 15.ª.

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Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.


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