Mais completa nadadora brasileira contemporânea, Joanna Maranhão chegou a se aposentar entre 2014 e 2015 e, renovada, voltou às piscinas melhor do que nunca. Nesta terça-feira, no primeiro dia de finais do Troféu Maria Lenk, ela bateu o recorde brasileiro dos 400m livre e chegou à incrível marca de 11 recordes nacionais simultâneos.

Na semana seguinte ao seu aniversário de 30 anos, Joanna agora aparece como recordista dos 200m borboleta, nos 200m costas, nos 400m medley (bateu esses recordes no Pan de Toronto, em 2015), nos 200m medley, nos 800m livre (desde 2009) e agora também nos 400m livre. Tudo isso em piscina de 50 metros.

Nas piscinas mais curtas, de 25 metros, Joanna é recordista nacional nos 100m medley, nos 200m borboleta, nos 200m costas, 200m medley e 400m medley. E, na fase que ela está, não será surpresa se essa lista aumentar até o final do ano.

QUASE RECORDE – Na prova masculina, Guilherme Costa acelerou nos últimos 50 metros e venceu os 400m livre com 3min49s49, ficando a apenas 3 segundos do recorde nacional, de Brandonn Pierry, batido no Open, em novembro. O próprio Brandonn, aliás, ficou num modesto quinto lugar, enquanto o irmão dele, Bruce, um ano mais novo, ganhou a final B, terminando em nono.

O melhor resultado da tarde/noite foi de João Luiz Gomes Jr, que venceu os 100m peito em 59s41, quinto melhor tempo do mundo. Pela manhã, Felipe Lima havia sido ainda mais rápido, com 59s32, quarta marca da temporada no mundo. Ambos fizeram ótimo índice técnico e com certeza estarão entre os oito que irão ao Mundial de Budapeste. Felipe França nadou as duas vezes acima de 1min01s00 e decepcionou.

Nos 100m borboleta, Henrique Martins ganhou com 51s82, nadando pela segunda vez no dia (e terceira na vida) na casa dos 91 segundos. Com o tempo da manhã, 91s57, ele também deverá ser convocado. Já Vinicius Lanza ganhou a prata, com 52s02, e ficou muito perto de quebrar a barreira dos 51 segundos.