CEO da F1 tem reuniões ao mesmo tempo com Witzel em Brasilia e Doria em SP
O CEO da Fórmula 1, Chase Carey, consta na agenda oficial de quatro dos principais políticos brasileiros nesta segunda-feira (24). O problema é que as reuniões previstas com ele são praticamente simultâneas e em gabinetes separados por mil quilômetros.
Carey é esperado em Brasília às 15h30 para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o governador o Rio, Wilson Witzel (PSC). Depois, é aguardado em São Paulo às 16h para se encontrar com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e com o prefeito Bruno Covas (PSDB).
As informações constam em agenda oficial. Na agenda da Bolsonaro consta para as 15h30 os seguintes participantes da reunião no Palácio do Planalto: "Wilson Witzel, governador do Estado do Rio de Janeiro; senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); Chase Carey, diretor-executivo da Fórmula 1; e José Antonio Pereira Junior, presidente da Rio Motorsports". Esta última é a concessionária que construirá um autódromo em Deodoro. Chama atenção que a reunião não prevê a presença de Marcelo Crivella, prefeito do Rio e responsável pela concessão.
Antes, às 15 horas, Bolsonaro recebe o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo. É sob a tutela dele que está o Exército, que ainda é o dono do terreno em Deodoro onde será construído o autódromo do Rio. Depois, Bolsonaro só tem outro compromisso às 17 horas, o que sugere que a reunião com a Fórmula 1 pode tomar mais do que meia hora.
Mas Chase também tem reunião prevista em São Paulo, às 16 horas. Seu nome consta na agenda de Covas: "reunião e coletiva de imprensa com governador João Doria; presidente e CEO mundial da Fórmula 1, Chase Carey; promotor do Grande Prêmio do Brasil de F1, Tamas Rohonyi; e secretário municipal de Turismo, Orlando Faria".
A agenda de Doria não é tão específica e apenas anuncia uma reunião "com representantes da Fórmula 1 e do Grande Prêmio do Brasil de F1″. Ele convocou entrevista coletiva para as 17 horas para fazer um balanço desse encontro.
São Paulo e Rio de Janeiro travam uma batalha para ter a Fórmula 1 a partir de 2021. O contrato com a capital paulista vai só até o final de 2020 e o Rio confia na construção de um novo autódromo para atrair a categoria. Para tanto, conta com o apoio expresso do presidente Jair Bolsonaro.
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