Topo

Olhar Olímpico

Paulo André faz 10s02 e se aproxima de feito nos 100m rasos

Demétrio Vecchioli

19/04/2019 18h18

Paulo André Camilo  (reprodução/Instagram)

O atletismo brasileiro está cada vez mais perto de, enfim, quebrar a barreira dos 10 segundos nos 100m rasos, prova mais nobre da modalidade. Nesta sexta-feira, nos Estados Unidos, Paulo André Camilo repetiu sua melhor marca, 10s02, e de novo ficou a apenas dois centésimos do feito.

Atleta do Pinheiros, Paulo André venceu um Meeting na cidade de Azusa, na Califórnia, na primeira prova dele no camping que a seleção brasileira faz antes de viajar ao Japão para o Mundial de Revezamentos. Com o bom momento dos velocistas brasileiros, existe a expectativa de um bom resultado na competição.

Nesta sexta, Paulo André repetiu a terceira melhor apresentação de um sul-americano nos 100m. O recorde do continente (e do país) é de Robson Caetano, que fez 10s00 em 1988. O panamenho Alonso Edward tem 10s01 e ele, Robson e Paulo André têm apresentações de 10s02.

 

O Brasil vive momento inédito nas provas de velocidade do atletismo. No ano passado foram registradas oito das 12 melhores marcas do país em todos os tempos, com três corredores diferentes: Paulo André, Jorge Vides e Derick Silva. Neste início de temporada, Paulo André já havia feito a melhor marca da sua carreira nos 200m: 20s29.

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.