Com força máxima, seleção feminina de judô fracassa em Paris
O momento do judô brasileiro não é bom. Principal responsável pelos bons resultados do país na última década, a seleção feminina fez uma preparação específica, viajou com força máxima, mas fracassou no Grand Slam de Paris, uma das competições mais tradicionais do Circuito Mundial. Uma única brasileira subiu ao pódio: Bárbara Timo, na categoria até 70kg. Mas ela agora compete por Portugal.
Apenas Rafaela Silva (até 57kg) chegou à luta pela medalha, mas perdeu o bronze para a sul-coreana Jisu Kim. Eleudis Valentim e Larissa Pimenta, ambas da categoria até 52kg, terminaram no sétimo lugar (derrotadas na primeira das duas fases da repescagem). Maria Portela (70kg) foi eliminada na segunda rodada exatamente por Timo (que se naturalizou portuguesa exatamente por não conseguir superar Portela na seleção), enquanto Mayra Aguiar (78kg) perdeu na estreia. Só Sarah Menezes, que recentemente subiu para a categoria até 52kg, depois da aposentadoria de Erika Miranda e o doping de Jéssica Pereira, não competiu.
O resultado é preocupante por uma série de fatores. A seleção feminina fez uma preparação intensa para o Grand Slam, que distribuiu pontuação relevante na corrida olímpica, treinando com os técnicos da CBJ em um camping em Pindamonhangaba (SP). Além disso, a confederação convocou duas atletas por categoria, ampliando as chances de medalhas, que não vieram.
Em todo o ano passado, o Brasil só ganhou 10 medalhas em etapas de Grand Slam, sendo oito em Ecaterinburgo, na Rússia, no mais esvaziado dos cinco Grand Slams.
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