Circuito que já foi da F1 será palco do ciclismo em Tóquio-2020
A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou oficialmente nesta quinta-feira (9) a versão definitiva do circuito das provas de resistência do ciclismo de estrada nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. E confirmou que as chegadas tanto da prova masculina quanto da feminina serão no Circuito Internacional de Fuji, que foi usado pela Fórmula 1 em duas ocasiões: quando da sua construção, em 1966 e 1967, e depois de ser remodelado: em 2007 e 2008. Propriedade da Toyota, ele deixou o calendário por questões financeiras, com o GP do Japão voltando a Suzuka, da rival Honda.
Nos Jogos de Tóquio, o circuito de Fuji será inteiramente percorrido pelos ciclistas no sprint final tanto da prova masculina quanto de feminina. Ambas terão largada no Musashinonomori Park, no subúrbio de Tóquio, a noroeste da capital japonesa, percorrendo um trecho montanhoso até o circuito.
Os homens passarão por lá duas vezes. Primeiro, dando uma volta e meia antes de sair para subir e descer mais uma montanha. Depois, dando uma última e decisiva meia volta. Já as mulheres vão dar uma volta e meia no circuito.
A UCI volta a apostar em uma prova montanhosa, assim como foi no Rio. Para as mulheres serão 137 km (quatro quilômetros a menos que em 2016) com uma elevação total de 2.692 m. Já os homens vão percorrer 234 km (sete a menos que a Olimpíada passada), com elevação total de 4.865 m.
O percurso privilegia os chamados escaladores – os ciclistas que se saem bem em montanhas – o que é bom para o Brasil. Afinal, o maior nome do ciclismo de estrada brasileiro hoje é Flávia Oliveira, que tem esse perfil e foi sétima colocada no Rio.
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