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Olhar Olímpico

Rúgbi tem placar de 120 a 0 e críticas até do time que ganhou

Demétrio Vecchioli

31/07/2018 20h21

Curitiba Rugby e Templários jogam pelo Super 16 (Susi Baxter-Seitz)

Com os pontos contados de cinco em cinco, é comum que o rúgbi tenha placares mais dilatados que os de outros modalidades. Mas o rúgbi brasileiro conheceu um cenário atípico no fim de semana. Pela segunda rodada do Super 16, o campeonato brasileiro, o Curitiba Rugby venceu o Templários, de São Bernardo do Campo (SP), pelo expressivo placar de 120 a 0.

A diferença de nível técnico foi criticada até mesmo pelo time vencedor. "O grande desnível técnico entre as equipes é decorrente da regionalização criada pela Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu), com o intuito de democratizar o esporte", aponta Aluísio Dutra Jr, diretor técnico da equipe do Paraná.

Até o ano passado o Campeonato Brasileiro de Rugbi XV Tinha oito equipes e era conhecido por Super8. Nesta temporada, a CBRu dobrou o número de equipes, aceitando a inscrição de times com nível técnico expressivamente inferior, como é o caso do Templários.

De acordo com o site especializado Portal do Rugby, há 12 anos o campeonato nacional não via um placar tão dilatado. E ele não foi o único. Na primeira rodada, o São José fez 85 a 6 no BH Rugby, de Minas Gerais, e o Jacareí sapecou 98 a 0 no Guanabara, do Rio.

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.