Mais de 260 medalhas da Rio-2016 voltaram ao Brasil para serem restauradas

Medalha paraolímpica de Israel Stroh
Mais de 5% das medalhas distribuídas durante a Rio-2016, somando os Olímpicos e os Paraolímpicos, voltaram ao Brasil para serem reformadas pela Casa da Moeda do Brasil, que as produziu e é também a responsável por eventuais defeitos. Esse dado consta em novo e definitivo balanço divulgado pelo órgão, ligado ao Banco Central, a pedido da reportagem do Olhar Olímpico.
Os primeiros relatos de problemas com as medalhas produzidas para serem distribuídas no Rio surgiram ainda em 2016, após a Olimpíada. Os relatos mais comum eram de medalhas "descascando", perdendo a película do metal que distingue as de ouro, prata ou bronze. A partir de então, o Comitê Rio-2016 passou a recomendar que os atletas insatisfeitos remetessem as medalhas de volta ao Brasil.
Para tanto, deveriam procurar seus comitês olímpicos nacionais, que entrariam em contato com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que por sua vez enviaria o objeto para a Casa da Moeda. O Comitê Rio-2016, que hoje já não opera mais, não receberia as medalhas por falta de estrutura.
Em maio do ano passado, a conta era de 137 atletas que haviam procurados os comitês nacionais para solicitar um recall, sendo a grande maioria deles norte-americanos. Até então, nenhuma medalha havia chegado à Casa da Moeda.
Agora, no final de fevereiro, o recall já foi encerrado. De acordo com a Casa da Moeda, foram reformadas 123 medalhas de atletas olímpicos de um total de 2.488 unidades. Já entre as 2.642 medalhas paraolímpicas, 145 foram reformadas. Isso significa que 5,2% das medalhas precisaram de reparos.
Ainda segundo a Casa do Moeda, agora a possibilidade de reforma das medalhas da Rio-2016 acabou. "Não há nenhuma expectativa de recebimento de novas medalhas de atletas olímpicos para restauro. Todas as medalhas olímpicas foram restauradas", informou o órgão estatal, em nota. O custo do serviço realizado não foi informado.
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