Copa do Mundo mostra Brasil como potência emergente no tênis de mesa

Divulgação/ITTF

Não se surpreenda se, em Tóquio-2020, o Brasil chegar ao pódio no tênis de mesa. A evolução da equipe brasileira ficou clara nesta sexta-feira, quando o time liderado por Hugo Calderano pela primeira vez chegou às quartas de final da Copa do Mundo por equipes. Foi líder do seu grupo, com duas vitórias, e só caiu diante da Inglaterra, dona da casa, em duelo decidido nos detalhes.

A evolução vem desde o ciclo passado, mas está mais evidente depois da Rio-2016. Na Olimpíada disputada em casa, o Brasil parou na primeira rodada da disputa por equipes, perdendo de 3 a 0 da Coreia do Sul. À época, era o 13º do ranking mundial, o que o fez estrear contra um favorito. O resultado na Copa do Mundo mostra que esse patamar já mudou.

Número 12 do ranking, o Brasil venceu com facilidade os Estados Unidos e passou por 3 a 2 por Hong Kong (sétima equipe do mundo). Nas quartas, perdeu da Inglaterra, 13ª do ranking e bronze no último Mundial. Nas duplas, o Brasil chegou a fazer 2-0, mas perdeu a partida por 3-1. Depois, Eric Jouti e Hugo Calderano foram surpreendidos por Liam Pitchford, 85º do mundo.

Ainda que tenha relevância, a Copa do Mundo não é a principal competição da temporada. Esse papel é do Mundial por Equipes, a ser jogado a partir de 29 de abril em Halmstad, na Suécia. No 16º lugar, Hugo Calderano tem o melhor ranking já alcançado por um brasileiro. Nas duplas, ele é o 31º e Gustavo Tsuboi o 43º.