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Olhar Olímpico

Após 8 meses, deputados votam moção de aplauso a fair play de Rodrigo Caio

Demétrio Vecchioli

28/12/2017 19h01

Em pleno dezembro, os deputados estaduais de São Paulo continuam trabalhando a todo vapor. No último dia 20, já na semana do Natal, a Comissão de Assuntos Esportivos colocou em pauta o seguinte tema: uma "moção de aplauso" ao zagueiro do São Paulo Rodrigo Caio por ter avisado o árbitro do clássico contra o Corinthians que ele havia se equivocado em dar o cartão amarelo ao atacante Jô, do Corinthians.

O detalhe é que o lance, que gerou grande polêmica e esquentou o debate esportivo, aconteceu na semifinal do Campeonato Paulista, em abril. Quando a assembleia votou e aprovou a moção, Jô já havia inclusive deixado o Corinthians para jogar no Japão.

A moção, que não precisa ser votada em plenário, é de autoria do deputado estadual Hélio Nishimoto (PSDB). Ela chegou a ser levada à pauta das 56.ª a 60.ª Sessões Ordinárias, de 3 a 9 de maio, sendo distribuída para uma relatora, Célia Leão, que só apresentou em dezembro sua decisão.

No texto da moção, Nishimoto argumenta: "O esporte se justifica se produzir melhora na personalidade e no caráter dos seus praticantes. Portanto, o gesto de 'fair play' do atleta Rodrigo Caio é merecedor de elogio e honra a luta em favor do esporte no Estado".

 

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.