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Olhar Olímpico

Erika Miranda é ouro e Brasil ganha 5 medalhas na Rússia

Demétrio Vecchioli

20/05/2017 11h16

O judô brasileiro teve bons resultados no primeiro dia do Grand Slam de Ecatimburgo, na Rússia, evento do mais alto grau de importância no Circuito Mundial. Erika Miranda fugiu de uma imobilização para ganhar o ouro na categoria até 52kg. A campeã olímpica Rafaela Silva ficou com o bronze na categoria até 57kg e o Brasil ainda ganhou mais duas pratas e um bronze.

Sétima do ranking mundial, Erika fez a final contra Alesya Kuznetsova, da Rússia, 41.ª colocada na lista, e conseguiu a vitória graças a dois wazaris. Foi a segunda medalha seguida dela (havia sido prata no Grand Prix de Tbilisi), recuperando-se de um início ruim de temporada.

Já Sarah Menezes se complicou. Na mesma categoria, ela perdeu para Reka Pupp, da Hungria, logo na estreia, e não deverá avançar no ranking mundial. Em nova categoria, Sarah é a 31.ª colocada, após participar de quatro torneios e ainda não subir ao pódio. Como Jessica Pereira é a 15.ª do mundo, Sarah, por enquanto, não seria convocada para o Mundial em uma das dobras (em duas categorias a CBJ pode convocar duas atletas).

Outra estrela do judô brasileiro que lutou neste sábado foi Rafaela Silva, que perdeu na segunda luta, mas voltou na repescagem para ficar com o bronze. Rafaela vinha de uma decepcionante derrota na estreia do Campeonato Pan-Americano, quando foi a única titular convocada. Antes, foi prata em Tbilisi. Atualmente, é a terceira do ranking.

Na categoria até 66k, Charles Chibana perdeu na final para Abdula Abdulzhalilov, da Rússia. É o quarto pódio seguido do brasileiro, que não chegava a uma decisão de Grand Slam desde 2014.  Marcelo Contini (até 73kg) também fez final, perdendo do japonês Soichi Hashimoto. Assim como seu companheiro de clube no Pinheiros, ele não decidia um Grand Slam há exatos três anos.

Por fim, na categoria até 63kg, Mariana Silva, que foi quinta colocada no Rio-2016, subiu ao pódio na Rússia com a medalha de bronze. Ela estava sem competir desde que ganhou bronze em outro Grand Slam, em Abu Dhabi, em outubro.

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.