Caixa corta 22,5%, mas renova patrocínio ao esporte paraolímpico
A Caixa Econômica Federal e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciaram nesta quinta-feira a renovação do patrocínio do banco ao comitê. O acordo, com duração de quatro anos, prevê o repasse de R$ 95 milhões, numa redução de 22,5% na comparação aos R$ 120 milhões do contrato anterior, assinado em abril de 2013. Em janeiro, o CPB havia perdido o patrocínio da Nike.
O corte no acordo com a Caixa já era esperado, apesar do bom resultado do Brasil nos Jogos Paraolímpicos do ano passado, quando ficou em oitavo lugar no quadro geral de medalhas e foi o sexto que mais vezes subiu ao pódio: 72. Da mesma forma, a expectativa é que, se renovar com as confederações de ciclismo e atletismo, a Caixa faça cortes substanciais no investimento.
De acordo com o CPB, a Caixa vai pagar R$ 20 milhões em cada um dois primeiros anos da parceria. Em 2019, ano dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, serão investidos outros R$ 25 milhões. Por fim, em 2020, ano dos Jogos de Tóquio, o patrocínio será de R$ 30 milhões no esporte paraolímpico.
O CPB é o responsável por 11 modalidades paraolímpicas no Brasil: atletismo, natação, halterofilismo, esgrima em cadeira de rodas, tiro esportivo, futebol de 5, bocha, goalball, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado. Canoagem e remo são algumas das modalidades geridas pelas mesmas confederações nacionais que as modalidades olímpicas.
O novo contrato com a Caixa é a primeira grande ação de Mizael Conrado, novo presidente do CPB, que assumiu em abril. "Estamos muito felizes com a sequência da parceria com as Loterias da Caixa, que já dura 13 anos e chegará aos 16 em Tóquio 2020. Certamente, será fundamental para uma boa participação nos Jogos Paraolímpicos no Japão", disse ele, via assessoria de imprensa.
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