Ex-número 1 do tênis brasileiro faz 'vaquinha' para jogar Roland Garros

(CBT/Divulgação)
A redução de 76% no valor do patrocínio dos Correios à Confederação Brasileira de Tênis (CBT) está afetando diretamente os principais tenistas do país. Paula Gonçalves, que abriu 2017 como número 1 do Brasil no ranking da Associação das Tenistas Profissionais (WTA), é uma das prejudicadas. Ela teve que apelar a uma "vaquinha virtual" para tentar bancar sua ida ao qualifying de Roland Garros.
O crowdfunding foi lançado na última quarta-feira, pelo site Abaca$hi, e visa atingir R$ 50 mil para que Paula jogue Roland Garros e a "Gira Europeia" no saibro. O projeto não detalha como o dinheiro seria usado, citando apenas que ela viajaria acompanhada de treinador e preparador físico. Também cita que a tenista tem como meta para 2017 chegar ao Top 100 do ranking mundial.
Paula atualmente é a número 251 da lista da WTA, atrás de Bia Haddad Maia (149.ª) e Teliana Pereira (195.ª). Em 2016, ela chegou a disputar o quali de três Grand Slams: Roland Garros, Wimbledon e US Open. Perdeu na primeira rodada dos três, mas, só pela participação, somou US$ 15 mil em prêmios.
De acordo com matéria da Folha da semana passada, o corte no patrocínio dos Correios afetou diretamente os principais tenistas do país, que passaram a receber até 90% do que estavam acostumados. Ainda segundo a Folha, o máximo que um tenista pode receber atualmente da entidade é R$ 6 mil por semestre.
Sobre o autor
Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.