Doria volta a criticar autódromo no Rio e vê 'boa perspectiva' por F1 em SP
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a criticar nesta sexta-feira (18) a possibilidade de se construir um autódromo no Rio de Janeiro, que concorre com a cidade de São Paulo pelo GP Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021. Em entrevista coletiva para anunciar a realização de um rali da marca Sertões no Estado, Doria foi perguntado sobre a negociação com a F1 e respondeu em tom positivo.
"Temos uma boa perspectiva. Daqui a pouco tem o GP Brasil e nós temos tido diálogo constante com os executivos que detêm o controle da Fórmula 1. Vamos ter uma coletiva oportunamente para anunciar isso, junto com o Bruno Covas (PSDB), lembrando que esse é um evento de ordem municipal. O autódromo é municipal, será concedido muito em breve, mas continuará sendo um evento de São Paulo", afirmou, sem deixar claro se a entrevista coletiva seria sobre a privatização do autódromo, prometida por Doria em campanha à prefeitura, ou para trata do GP deste ano.
Como vem fazendo desde que o Rio de Janeiro passou a pleitear o GP Brasil com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Doria aproveitou para criticar a ideia de se construir um novo autódromo no Rio, mais especificamente em Deodoro.
"Não faz sentido o Rio de Janeiro, ainda que com dinheiro privado, se viável fosse, colocar um bilhão de reais para construir um autódromo se já temos um autódromo que já é aprovado pela F1, já é aprovado pelos pilotos, já é aprovado pela FIA, já funciona bem. Não temos necessidade de estabelecer rivalidades desnecessárias. O Rio tem suas vocações, música e entretenimento é uma delas, e São Paulo já tem tradição de 25 anos de F1. Não há razão para disputa regional", afirmou, completando que está otimista com as negociações e elogiando o Rock In Rio como um evento realizado sem dinheiro público – na verdade, a prefeitura do Rio deu incentivo fiscal para o festival.
Como mostrou o UOL Esporte na quarta-feira, São Paulo avançou nas negociações para manter a F1 na cidade. Um representante do prefeito Bruno Covas esteve em Londres há cerca de duas semanas para discutir valores com Chase Carey, CEO da categoria. O pedido da F1, porém, ainda é distante do que os organizadores paulistas topam pagar.
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