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Olhar Olímpico

Jamaicano é mantido em coma após 'colapso' durante prova em NY

Demétrio Vecchioli

11/02/2019 15h51

O fundista jamaicano Kemoy Campbell vem sendo mantido em coma induzido em um hospital de Nova York depois de passar mal e desmaiar em meio a uma prova de 3.000 metros em Millrose Games, em Nova York, nos Estados Unidos, no último domingo (10). O quadro de saúde dele ainda não é conhecido.

Em nota nesta segunda, a agência que cuida da carreira do corredor de 28 anos informou que a condição dele "não mudou muito" desde a internação. "Ele ainda está sedado para que seu corpo possa descansar. Os médicos são alguns dos melhores do mundo e estão nos mantendo constantemente atualizados", comunicou a agência, pedindo privacidade à família.

Cambell, que é pentacampeão jamaicano dos 5.000 metros e primeiro jamaicano a disputar uma final de Mundial nesta distância, vinha atuando como coelho nos 3.000m metros na prova indoor em Nova York. Assim, ele liderava quando, depois de cerca de mil metros, desmaiou. Prontamente atendido, teria sido reacordado graças a um desfibrilador, de acordo com a imprensa jamaicana.

À BBC, Ray Flynn, que é agente de Campbell e organizador do evento americano, disse que o jamaicano está sendo tratado no New York Presbyterian Columbia Medical Center. A namorada e um irmão de Cambell estão com ele no hospital.

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.