Comitê Paraolímpico abre consulta pública para alterar estatuto
O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta quarta-feira (2) uma medida inovadora. A entidade pretende alterar seu estatuto e abriu uma consulta pública para receber sugestões de medidas que podem ser adicionadas ao texto. De acordo com o presidente do comitê, Mizael Conrado, ela é "geral e irrestrita".
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"Trata-se de uma forma de aperfeiçoar as bases normativas deste Comitê, dando vez e voz a todos os segmentos, sem intermediários. Queremos receber sugestões, críticas, comentários dos nossos filiados, colaboradores, atletas, técnicos, professores e admiradores, para mantermos o CPB na vanguarda da governança desportiva nacional", comentou Conrado.
Deficiente visual e duas vezes medalhista paraolímpico no futebol de 5 (em 2004 e 2008), Mizael Conrado assumiu a presidência do CPB no primeiro semestre de 2017 e desde então tem liderado uma transformação no comitê, que já era tido como exemplo de gestão. Foi o CPB a primeira entidade a estabelecer o limite de uma reeleição para seus dirigentes, antes mesmo dessa exigência se tornar lei.
"Preservamos os valores versados na Carta Magna brasileira, a Constituição Federal, que recém-completou 30 anos de promulgação, segundo a qual 'todo o poder emana do povo'. Cremos que o momento atual do esporte, do país, da sociedade de uma forma geral pleiteia uma unidade colaborativa. Este Comitê Paralímpico receberá, analisará e deliberará, por intermédio de uma comissão formada por representantes de diversos setores do nosso segmento, acerca da viabilidade técnica e legal de cada uma das propostas enviadas", continuou.
O CPB garante que toda proposta que não for antijurídica, não ferir os valores, a missão e a visão do CPB e ainda não afrontar dispositivos infralegais, será deliberada pela assembleia geral do comitê. As propostas devem ser submetidas até o dia 25 de janeiro, no e-mail do próprio Mizael: presidencia@cpb.org.br.
No final de 2017, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) também alterou seu estatuto. Na ocasião, assim que Paulo Wanderley assumiu a presidência da entidade, foram chamadas a opinar duas ONG's: a Sou do Esporte e a Atletas pelo Brasil.
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