Brasil fica sem medalhas no segundo dia do Mundial de Natação
Ainda não foi desta vez que Cesar Cielo se isolou como maior medalhista brasileiro em Mundiais, entre atletas de todas as modalidades. Nesta quarta-feira (12), no Mundial de Piscina Curta realizado na China, o revezamento 4x50m livre misto do Brasil ficou distante da disputa por medalhas, terminando a prova na quinta colocação. Além de Cielo, o time também teve Matheus Santana, Etiene Medeiros e Larissa Oliveira.
Esta é a terceira vez que Mundial de Piscina Curta tem 12 provas de revezamento, seis a mais do que o programa olímpico. O excesso de competições faz com que esses revezamentos, especialmente os dois mistos, nem sempre reúnam os melhor nadadores de cada equipe. Sabendo disso, o Brasil tem aproveitado essa brecha para usar força máxima e colecionar medalhas. Nos últimos dois Mundiais, ganhou três de quatro medalhas possíveis.
Desta vez, novamente o Brasil escalou os titulares na final, o que não foi suficiente para o pódio. Matheus Santana abriu em sétimo, Cesar Cielo foi o terceiro mais rápido na água e entregou em quarto, mas Larissa Oliveira não conseguiu manter a colocação, 15 minutos depois de nadar a semifinal dos 100m livre, e entregou em sexto. Etiene Medeiros nadou muito bem, só mais lenta que as duas holandesas, mas não conseguiu aproximar o Brasil do pódio.
Quase
Assim como na terça-feira, este segundo dia de Mundial também foi marcado, para o Brasil, pelo gostinho de quero mais nas finais. Se na abertura da competição foram três casos de atletas que avançaram às finais com um dos três melhores tempos e depois não conseguiram medalha, nesta quarta-feira isso aconteceu mais duas vezes.
Guilherme Guido foi o melhor das eliminatórias e o segundo melhor das semifinais dos 100m costas, na terça. Na final, ele virou os primeiros 50 metros na frente, mas, segundo sua própria avaliação, errou a transição da última virada. O erro lhe custou caro e ele terminou em quinto, com 49s75, a 35 centésimos do bronze e a 30 do seu resultado da semi. Ryan Murphy, dos Estados Unidos, venceu.
Nos 200m livre, a frustração foi em dobro. Luiz Altamir Melo havia avançado da semifinal com o segundo tempo e Breno Correia com o quarto. Na final, os dois nadaram a prova toda entre os três primeiros e pareciam que iam conseguir uma dobradinha no pódio. Mas Altamir, que já não vinha tão bem quanto nas eliminatórias, cansou e terminou em oitavo, piorando 60 centésimos o tempo da manhã.
Já Breno Correia, que foi fundamental para dar a medalha de bronze no 4x100m livre na terça-feira graças a uma chegada perfeita, desta vez errou a batida de mão. Entre encerrar a última braçada em terceiro e tocar a parede, perdeu centésimos preciosos. Completou a prova em 1min42s36, a 0s06 do bronze. Ele tem só 20 anos e fez, na China, seu primeiro Mundial.
Nos 100m livre feminino, havia expectativa de um bom resultado de Larissa Oliveira, que foi quarta colocada nas eliminatórias. Na semifinal, não repetiu o desempenho e ficou fora da final, com 52s98, no 11º lugar. No Troféu José Finkel, seletiva brasileira para o Mundial, ela havia anotado 52s45, o que seria mais do que suficiente para fazê-la finalista na China. Foi o quarto Mundial seguido de piscina curta que Larissa para na semi dos 100m livre.
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