Vara volta a quebrar em salto e Thiago Braz deixa Bruxelas machucado
A temporada internacional não acabou nada bem para Thiago Braz. Apenas o 21º do ranking mundial, ele participava da etapa final da Liga Diamante, em Bruxelas, quando sua vara quebrou durante um salto. Foi a segunda vez em menos de 10 dias que o brasileiro passa por esse tipo de acidente, até então inédito na carreira.
Na semana passada, a vara quebrou durante um treino e Thiago não se machucou. Mas, desta vez, o campeão olímpico não saiu ileso. "Fiz minha primeira tentativa em 5,53m, troquei de vara para a próxima altura de 5,68m, porém tive um imprevisto na segunda tentativa. Minha vara quebrou novamente, tive pequenas lesões corporais no queixo, boca do estômago e no meu dedo indicador. Foi um pouco pior do que a primeira vez, mas estou 'bem"', postou no Instagram.
Assim como em 2017, quando não passou o sarrafo acima de 5,60m nenhuma vez, em 2018 também Thiago tem se apresentado muito abaixo do seu potencial. Depois de algumas semanas se dedicando apenas aos treinos, a expectativa é que ele pudesse mostrar evolução no evento mais importante da temporada. A etapa final da Diamond League, afinal, reuniu apenas a elite do atletismo e tem o peso de um Mundial na temporada.
Ao falhar tentado superar o sarrafo a 5,68m, Thiago terminou a competição com 5,53m, numa modesta décima colocação. "Estou chateado porque eu desejava muito saltar alto na final, todos deram o melhor de si nessa competição", postou.
Agora fica a dúvida se Thiago terá condições físicas para vir ao Brasil e participar do Troféu Brasil, o campeonato nacional de atletismo, que acontecerá de 14 a 16 de setembro em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. A competição deveria ser a última dele na temporada, uma vez que agora o ano internacional da modalidade está encerrado.
Nas finais da Liga Diamante, o Brasil teve dois bons resultados. Darlan Romani foi quarto colocado no arremesso de peso, a um centímetro do seu recorde sul-americano, com um desempenho que seria ouro ou prata em qualquer edição passada de Mundiais ou Jogos Olímpicos. Já Andressa de Morais, no disco, ficou na segunda colocação, deixando para trás a atual bicampeã olímpica.
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