Tiago Camilo e CBJ não chegam a acordo e seleção busca novo técnico
Tiago Camilo não será o novo técnico da seleção brasileira masculina de judô. Apesar do interesse do medalhista olímpico e também da direção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), não houve um acordo entre as partes. A confederação precisava de alguém com dedicação em tempo integral, algo que Tiago Camilo, que é presidente da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e lidera um instituto que leva seu nome, não poderia entregar.
"As nossas necessidades e as disponibilidades dele não deram certo, apesar de ter interesse dele e nosso também. Então o que acordamos foi que continuaremos próximos até Tóquio, contribuindo tanto na base quanto no alto rendimento, mas sem compromisso de dirigir a equipe, que tem a necessidade ser um trabalho full-time", explicou, ao blog, o gestor de alto-rendimento da CBJ, Ney Wilson.
No começo de abril, o Olhar Olímpico revelou que o técnico da seleção masculina, Fúlvio Miyata, havia pedido demissão e que Tiago Camilo havia sido convidado a assumir a equipe. O agora ex-judoca pediu até o fim do mês para responder, uma vez que primeiro precisava se dedicar ao nascimento do seu terceiro filho. Considerado um dos judocas mais técnicos de sua geração e líder dos atletas, Tiago era tido como o nome ideal para a função, num momento que a seleção brasileira precisa de renovação.
Agora, com o nome dele fora de questão, a CBJ busca outras opções. Por enquanto, de acordo com Ney Wilson, ainda não foi feito nenhum convite. A confederação tem até o fim do mês para escolher um preferido e fazer uma proposta. A ideia é que o novo treinador comece a trabalhar em junho. A meta é o Mundial de Judô, que será disputado em Baku, no Azerbaijão, no final de setembro. Antes de lá, a seleção vai treinar no Japão, na Espanha e na Itália e competir na Hungria e na Croácia.
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