Atletas passam a ter sete votos na Confederação de Ginástica

Assembleia da CBG. (RicardoBufolin/PanamericaPress/CBG)

Uma das mais importantes confederações olímpicas do país realizou sua assembleia anual neste domingo e votou uma significativa mudança em seu colégio eleitoral. Se antes os atletas tinham direito a apenas uma cadeira na assembleia, agora elas são sete, uma para cada modalidade. Terão poder de decisão não só os esportistas das três disciplinas olímpicas da ginástica, mas também aquelas menos conhecidas: aeróbica, acrobática e ginástica para todos.

Atualmente, a comissão de atletas tem nove membros e sete deles poderão votar. Com certeza, têm cadeira Natália Gaudio (ginástica rítmica), Carlos Ramirez Pala (trampolim), Daniele Hypolito (artística feminina), Juliana Pizani (ginástica para todos) e Marcelo Guimarães (aeróbica). Arthur Zanetti e Francisco Barretto Junior terão que decidir entre eles quem vai representar a ginástica artística masculina, mesma situação de Andressa Tolentino e Beatriz Palma Aprobato, ambas da ginástica acrobática.

Depois de ficar fora da eleição do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na sexta-feira por conta de uma inflamação no ouvido que a impedia de voar para o Rio, Luciene Resende comandou a assembleia em sua cidade: Aracaju, em Sergipe. Com mandato até 2020, ela não pode concorrer a mais uma reeleição. Agora, no colégio eleitoral, estarão 27 federações e sete atletas.

"Os atletas precisam participar, com isso, eles já estarão sendo preparados para serem gestores no futuro. Não vejo essa participação como ameaça, mas sim como uma contribuição importante. Porém, eles precisam se informar, participar, se organizarem e não somente fazer parte da comissão, mas sim contribuir para a melhora das práticas da entidade e o desenvolvimento do esporte que é a vida deles", disse Luciene, por intermédio da assessoria de imprensa da confederação.