Lesão na véspera da prova tira Isabel Clark de sua última Olimpíada
Isabel Clark esperava fazer, nesta sexta-feira, sua despedida dos Jogos Olímpicos de Inverno. Responsável pelo melhor resultado do Brasil na história do evento, em 2006, a carioca, porém, não irá competir em PyeongChang, depois de sofrer uma lesão no último treino antes da prova de snowboard cross, na quarta-feira. Aos 41 anos, ela encerra sua carreira olímpica sem poder competir.
Pelo que relatou o COB, no treino de quarta-feira já na pista da competição, ela foi atingida por uma rajada de vento e acabou pousando antes do local ideal após um salto. Com dores no calcanhar e no joelho direito, passou inicialmente por exames que não identificaram fratura.
O Olhar Olímpico chegou a apurar com a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) que Isabel competiria de qualquer jeito e a lesão não preocupava, mas nesta quinta-feira, já no fim do dia na Coreia do Sul, ela foi reavaliada. E a decisão dos médicos foi de que ela não tem condições de competir na sexta (a prova começa às 23h desta quinta, pelo horário de Brasília).
Os ventos fortes têm atrapalhado as provas de montanha em PyeongChang e chegaram a cancelar provas de esqui alpino. Após a queda no treino de quarta, a brasileira foi socorrida pela equipe médica ainda na pista e levada diretamente a um hospital.
Ela passou os últimos dois meses se recuperando de uma outra lesão, no pescoço, sofrida durante as eliminatórias da etapa italiana da Copa do Mundo de Snowboard, em dezembro. Por causa disso, ficou de fora das duas etapas da competição que serviriam de preparação para a Olimpíada.
Isabel é a dona do melhor resultado brasileiro na história dos Jogos Olímpicos de Inverno: o nono lugar em Turim (Itália), em 2006, quando o snowboard cross entrou no programa olímpico. Depois, a carioca, que está há 15 anos entre as 20 melhores do mundo, também participou dos Jogos de Vancouver (Canadá), em 2010, e de Sochi (Rússia), em 2014.
Ao Olhar Olímpico, em texto publicado mais cedo, Isabel confirmou que essa seria sua última participação olímpica. Mas isso não significa que ela irá se aposentar. "Minha vida é o snowboard, por isso não vou parar totalmente. Vou vendo torneio a torneio, etapa a etapa onde ainda consigo chegar. Se uma hora perceber que não dá mais, aí paro de vez."
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