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Olhar Olímpico

Sucesso na Rio-2016, Tom está de volta e será mascote do Brasil por 10 anos

Demétrio Vecchioli

22/11/2017 11h12

Leandro Martins/CPB/MPIX

Fenômeno durante os Jogos Rio-2016, o mascote da Paraolimpíada do ano passado está de volta após um ano de "férias". E está contente, afinal, assinou um longo contrato. Pelos próximos 10 anos, Tom será o mascote do Comitê Paraolímpico do Brasil (CPB). A apresentação do personagem como a cara do comitê foi feita na noite de terça-feira, durante a abertura das Paraolimpíadas Escolares, em São Paulo.

Tom foi o mascote oficial dos Jogos Paraolímpicos do Rio e fez par, na fase pré-Jogos, com Vinicius, o mascote da Olimpíada. Ambos foram criados pela empresa de animação Birdo, vencedora de uma licitação iniciada em novembro de 2012. Dois anos depois, os mascotes vencedores foram apresentados ao público e, dali duas semanas, após votação pela internet, ganharam os nomes de Vinicius e Tom, em homenagem, claro, a Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

Na Rio-2016, os dois foram sucesso e inclusive participaram da competição. Nas competições de luta, os técnicos jogavam no tapete versões de pelúcia do mascote quando queriam pedir desafio de vídeo. Na Paraolimpíada, a cor do cabelo da pelúcia de Tom mudava de acordo com a cor da medalha.

Passados os Jogos, os direitos sobre os mascotes foram passados ao Comitê Olímpico Internacional (COI), no caso de Vinicius, e ao Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), no caso de Tom. E coube ao IPC, hoje presidido pelo brasileiro Andrew Pearson, liberar gratuitamente o uso de Tom por 10 anos para o CPB.

"O Tom foi um grande sucesso entre crianças e adultos durante os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016. Ele já está ligado aos valores do movimento paraolímpico na cabeça das pessoas e, por isso, será um ótimo produto para trabalharmos a divulgação dos esportes paraolímpicos e dos nossos eventos", comentou Mizael Conrado, presidente do CPB.

Pelos próximos 10 anos, Tom usará, no lugar do logo da Paraolimpíada, o do CPB. De acordo com o comitê brasileiro, o mascote estará presente em posts nas redes sociais do órgão e, fisicamente, fará aparições em eventos e em competições organizadas pela instituição. Ainda não há plano de comercializar a réplica em pelúcia do mascote.

 

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.