Pasta para cuidar do legado olímpico no Rio terá 40 cargos comissionados

Mais de um ano depois do fim dos Jogos Paraolímpicos, a Prefeitura do Rio decidiu criar uma subsecretaria para cuidar dos equipamentos construídos para os Jogos do Rio. A pasta, que ganhou o nome de Subsecretaria do Legado Olímpico, vai responder à Secretaria da Casa Civil. Logo no decreto de criação, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) instituiu 40 novos cargos comissionados.

O decreto foi assinado na segunda-feira, mas até agora nenhuma nomeação foi feita. De acordo com o decreto, as competências da subsecretaria serão publicadas no prazo de trinta dias. Desde já, sabe-se que ela vai cuidar da Arena Carioca 3, a única do Parque Olímpico da Barra que não foi cedida à Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), ligada ao Ministério do Esporte, o Parque Radical de Deodoro e o Parque Madureira.

Este último sempre foi tratado como um dos legados dos Jogos na zona Norte da cidade, ainda que não tenha sido utilizado como equipamento de competição na Olimpíada. Lá ficou um dos boulevares olímpicos – o outro ficou no centro. O parque agora será chamado "Parque Madureira +20"

A prefeitura não confirma que a favorita para assumir a subsecretaria seja Patrícia Amorim, ex-presidente do Flamengo e atual subsecretaria de Esporte e Lazer. Ela já tem sido a principal responsável por cuidar das coisas relativas ao legado olímpico, ainda que, as responsabilidades estivessem pulverizadas em diversos órgãos municipais.

A subsecretaria chega para organizar o vinha sendo caracterizado como uma "bagunça". Mas isso vai ter um custo. Só a futura subsecretária (ou subsecretário) terá oito assessores ou auxiliares. Na "Gerência de Equipamentos Olímpicos", além do gerente, trabalharão outros 10 assessores.

Considerando também as diretorias de Parque Radical de Deodoro, Parque Madureira Rio+20, Arena 03,  Eventos Esportivos,  Análise de Despesas e Acompanhamento de Contratos e Convênios, são mais 20 cargos comissionados, perfazendo um total de 40.