Tribunal suspende judoca brasileiro em meio a Mundial, mas não diz quem é
Em meio às disputas do Mundial de Judô, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) decidiu suspender nesta terça-feira um judoca brasileiro por três anos e meio por doping. Só não divulgou quem é esse atleta. Não se sabe se é homem ou mulher, nem quando ele foi flagrado em exame antidoping. O blog apurou, entretanto, que não seria um judoca da elite nacional – o que o Ministério do Esporte não confirma oficialmente.
A prática é nova no Brasil, uma vez que, até então, o procedimento de praxe era não só a suspensão provisória ser divulgada, como também a convocação para o julgamento e o resultado deste julgamento, sempre informando os nomes dos atletas envolvidos.
Agora, porém, não será mais assim. O julgamento desta terça-feira foi o primeiro realizado pelo TJDAD, órgão vinculado ao Ministério do Esporte e instaurado apenas este ano. A criação desse órgão único para julgar casos de doping era uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para retirar a suspensão à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
"O sigilo em relação a identidade do atleta é uma determinação da Wada. Se, após 21 dias, ele não entrar com um recurso, aí o nome pode ser divulgado. Caso ele entre com um recurso, a identidade só pode ser revelada ao final do processo", explicou Luciano Hostins, presidente do TJDAD.
O julgamento desta terça-feira foi realizado pela 1ª Câmara, presidida por Gustavo Delbin e com Marcel de Souza (o ex-jogador de basquete, campeão do Pan) e Tatiana Nunes como auditores. O atleta testou positivo para uso do anabolizante estanozonol. Na quarta, serão julgados três casos da canoagem. Novamente, os nomes são mantidos em sigilo.
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