Presidente da CBB defende que todos os atletas possam votar em eleição
A Federação Internacional de Basquete (Fiba) cobrou que a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) amplie seu colégio eleitoral se quiser ter sua suspensão revogada de vez. Mas o novo presidente da entidade nacional parece disposto a ir além. Guy Peixoto promete levar à assembleia geral da CBB a proposta de que todos os atletas federados tenham direito a voto na próxima eleição, que deve ocorrer apenas em 2021.
Há 10 dias, o blog Bala na Cesta, também do UOL, publicou detalhes das exigências feitas pela Fiba para revogar a suspensão que vale desde novembro. A federação internacional cobra que a nova diretoria da CBB tome cumpra algumas determinações, para só então decidir retirar definitivamente a suspensão. Daqui a dois meses, essas medidas precisam ser apresentadas, sob o risco de o gancho voltar.
Pelo que mostrou o Bala na Cesta, a Fiba exige uma maior participação de atletas, técnicos, clubes e árbitros dentro da assembleia geral da CBB. Hoje, apenas as 27 federações estaduais e um representante dos atletas têm direito a voto.
De acordo com a assessoria de imprensa da CBB, Guy pretende ir além e alterar o estatuto de forma que a próxima eleição já seja direta, com todos os jogadores filiados tendo direito a voto. Todos os técnicos e árbitros também se valeriam do benefício.
O problema vai ser convencer as federações estaduais, que recém o levaram à presidência, a abrirem mão do poder de escolher o presidente. É o atual colégio eleitoral, de 28 membros, que vai definir essas mudanças. E Guy só foi eleito porque se comprometeu com as federações que não permitiria uma intervenção da Fiba. Ganhou os votos das federações que não queriam perder poder.
Em texto divulgado pela assessoria de imprensa da CBB nesta quinta, a entidade diz que "será criado um Grupo de Trabalho para propor à assembleia geral uma adequação do estatuto da CBB à legislação vigente e melhores práticas internacionais". Ainda segundo a CBB, o conselho consultivo aprovou proposta, aceita pelo presidente, para "eleições diretas, transparentes e democráticas, com a participação de todos os interessados no basquete brasileiro, em especial federações, atletas, clubes, treinadores e árbitros".
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