Com doping confirmado, Murilo quer antecipar julgamento e voltar o quanto antes
Aposentado da seleção brasileira, o agora líbero Murilo espera ser julgado o quanto antes pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) depois de testar positivo para diurético em um exame de urina surpresa colhido em sua casa em abril. O jogador já foi notificado de que a amostra B do exame confirmou o resultado que havia sido apontado já pela amostra A: a presença da substância proibida furosemida.
Agora, cabe à FIVB, que foi quem solicitou o exame surpresa, anunciar uma eventual suspensão provisória do jogador. De acordo com o advogado dele, Marcelo Franklin, se o doping tivesse sido por uma substância que dá ganho de performance, como anabolizante, essa suspensão seria mandatória. Mas, no caso de doping por diurético, que não tem relação com ganho de performance, o gancho provisório pode ou não ser aplicado.
Desta forma, a defesa está no aguardo do pronunciamento da FIVB para então apresentar defesa. A expectativa é que, independente da suspensão provisória, a federação internacional convoque uma audiência preliminar, onde Murilo poderá se defender e até mesmo evitar essa suspensão.
Pelo que apurou o blog, o interesse da defesa de Murilo é que o processo tenha um desfecho o mais rápido possível, para que o jogador, se vier a ser suspenso, possa voltar o quanto antes às competições. A fase de mata-mata do Campeonato Paulista, primeiro compromisso importante do SESI na próxima temporada, deve começar em outubro – ou seja, daqui a mais de quatro meses.
Ainda que a suspensão venha a ser de seis meses, Murilo poderia voltar às competições antes do início da Superliga. Ele foi comunicado do resultado analítico adverso no último dia 4 de maio. O exame foi colhido em 10 de abril, em meio às semifinais da Superliga, quando o SESI foi eliminado pelo Taubaté. Logo após o resultado vazar na imprensa, o SESI anunciou a renovação com o jogador, que substituirá Serginho como líbero da equipe.
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