Topo

Olhar Olímpico

Nadadora russa de 13 anos já é mais rápida que melhor brasileira no ano

Demétrio Vecchioli

18/04/2017 04h00

Reprodução

Nascida em janeiro de 2004, a jovem Alexandra Savitova surpreendeu o mundo ao ganhar a medalha de bronze nos 100m borboleta no Campeonato Russo de Natação, na última quinta-feira, em Moscou. Ela completou a prova com o tempo de 59s42, o que a coloca no 42.º lugar do ranking mundial, ainda que tenha apenas 13 anos.

De acordo com o site especializado Swim Swam, Savitova tem a idade mínima para participar da competição nacional russa. Só que, pela idade, a garota não pode sequer participar dos Jogos Olímpicos da Juventude, no ano que vem, na Argentina. Também não terá a idade mínima estar no Mundial Júnior, em Budapeste (Hungria), também em 2018, que é 14 anos.

Por outro lado, nada a impede de estar no Mundial de Natação deste ano, também em Budapeste. Em 2015, a competição teve nove nadadores de menos de 13 anos, sendo uma de 10 anos, mas todos representantes de países convidados – logo, sem índice.

Para medir o tamanho do feito da jovem russa, também na quinta-feira Daynara de Paula nadou em Mesa, nos Estados Unidos, fazendo o melhor tempo de uma brasileira nos 100m borboleta no ano: 1min00s10. Ou seja: foi 0s58 mais lenta que a menina de 13 anos. No Rio-2016, Daynara parou na semifinal da prova, com 57s92.

Sobre o autor

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Focado na cobertura olímpica, produziu o Giro Olímpico para o UOL e reportagens especiais para a revista IstoÉ 2016. Criador do Olimpílulas, foi colunista da Rádio Estadão e blogueiro do Estadão, pelo qual cobriu os Jogos do Rio-2016.

Está disponível para críticas, elogios e principalmente sugestões de pautas no demetrio.prado@gmail.com.

Sobre o blog

Um espaço que olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. Aqui tem destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.